UNITA - ANGOLA
Fonte :
UNITA
“A Paz não pode estar desligada da Democracia e do respeito pelos direitos Humanos”
Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior 01-04-2021.jpg
Defendeu o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que falava na tarde desta quinta-feira, 1 de Abril de 2021, à imprensa, na sede Presidência do Partido, no encontro em alusão ao dia 4 de Abril, dedicado à Paz e Reconciliação Nacional.

Em declaração à imprensa, que decorreu na Sede da sua Presidência na Maianga, em Luanda, criticou a forma como a data está ser celebrada de forma unilateral pelo governo angolano a partir de Luanda, entre mortes e ameaças em Cabinda e Lunda-Norte.

“A paz democrática exige que Angola páre com a guerra em Cabinda e inicie imediatamente o diálogo. A democracia tem formas de solucionar reivindicações regionais, históricas, ou sociais no quadro do Estado unitário de Angola. É preciso parar com a guerra e dialogar. Não se pode celebrar a paz em Luanda enquanto se faz guerra em Cabinda. Não se pode celebrar a paz no Cunene e ativar bazucas e morteiros contra cidadãos no Cafunfo ou em outros lugares só por pensarem diferente”.

“A reconciliação que Abril celebra não se deve limitar à reconciliação entre o Estado do MPLA e a UNITA. É reconciliação nacional. A Nação angolana é bem mais ampla do que os subscritores dos Acordos de Paz”, disse o Líder da UNITA.

Para Adalberto Costa Júnior, “É preciso tomar medidas mais corajosas e consensuais para se concretizar a reconciliação entre o Estado angolano e as vítimas do fratricídio do 27 de Maio; e entre os membros das fações do MPLA que utilizaram o Estado para ofender gravemente os direitos humanos de milharaes de de cidadãos que por sinal eram correligionários do mesmo Partido Estado”.

“O Estado angolano precisa de se reconciliar igualmente com as vítimas do fenómeno da Sexta-Feira sangrenta, com as vítimas do massacre no Monte Sumi e com todos os outros grupos sociais que sofreram as amarguras da exclusão e da violação brutal e preordenada dos seus direitos fundamentais, só por não se submeterem à ditadura do Partido-Estado”, realçou Adalberto Costa Júnior.

“A paz não pode estar desligada da democracia e do respeito pelos direitos humanos, porque ela surge como consequência de um Acordo para a mudança do regime político: de ditadura do prolectariado para democracia multipartidária”, acrescentou o Presidente da UNITA. O responsável da UNITA exclareceu que, “A paz democrática não é a paz dos vencedores, porque nenhum fratricídio tem vencedores. Todos perdermos e todos ficamos mais pobres e mais órfãos. A paz democrática é a paz fundada em Bicesse, em 1991 e reafirmada em Lusaka, em 1994, e mais tarde no Luena, em 2002. A paz democrática deve continuar a ser construídas todos os dias por cada um de nós”.


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Quarta-feira, 21 de Abril de 2021