UNITA - ANGOLA
O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior deslocou-se esta segunda-feira, 21 de Junho de 2021, à província de Benguela, para estar presente nas cerimônias de homenagem às vítimas mortais de acidente de viação, ocorrido dia 17 do mês em curso, causando morte a seis pessoas e vários feridos, entre membros do Partido e da liga da Mulher Angolana.
28/08/2024
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA escutou, com bastante preocupação, as declarações do Presidente do MPLA, proferidas durante a sessão de abertura da reunião com os Primeiros Secretários dos Comités de Acção do seu Partido, e torna público o seguinte:

É do domínio público que o MPLA, partido no poder, está envolto numa grave e indisfarçável crise de liderança que o torna incapaz de orientar de realizar o seu programa de governação, gravemente condicionado pela corrupção institucionalizada, pela mentalidade monolítica e pela cultura de exclusão, oferecendo aos cidadãos um país onde todos os que pensam diferente vivem já condenados, até que o Presidente do MPLA decida o contrário.

2. O Presidente do MPLA, com vestes de Presidente da República, no seu discurso, demonstrou, de viva voz, que não está à altura da missão republicana de representar todos os angolanos, porque é contra a unidade nacional, o Estado Democrático e de Direito e o regular funcionamento das instituições da República. O Presidente da República destila ódio, promove a intolerância e a divisão dos angolanos.

3. Ao proferir impropérios contra a oposição, a propósito do sentido de voto do Grupo Parlamentar da UNITA, aquando da votação final global da proposta de Lei dos crimes contra a vandalização de bens públicos, o Presidente do MPLA, com vestes de Presidente da República de Angola, recorre à calúnia e à difamação, pelo que o desafiamos a provar que a ocorrência dos crimes que imputa à oposição não são meras e falsas acusações.
4. O Presidente do MPLA, com vestes de Presidente da República, resiste à ideia de governar para todos os angolanos como iguais, exterioriza o seu profundo desrespeito pelos que pensam diferente, manda no Poder Judicial, dita sentenças, espezinha o funcionamento autónomo da Assembleia Nacional e quer determinar o sentido de voto do Grupo Parlamentar da UNITA.

5. O discurso do Presidente do MPLA é nostálgico ao SISTEMA DE PARTIDO ÚNICO, responsável pela desgraça que se abateu sobre Angola, desde Maio de 1975, quando o MPLA derrubou o Governo de Transição saído dos Acordos de Alvor, para impor aos angolanos a guerra do hegemonismo partidário, que arruinou o País e adiou o seu desenvolvimento económico e social por meio século.

6. O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apela aos patriotas angolanos, membros de partidos políticos, das igrejas, da sociedade civil, do Poder Judicial e das Forças de Defesa e Segurança, a rejeitarem e condenarem o discurso do Presidente do MPLA com vestes de Presidente da República, que atenta contra a paz, a democracia e a reconciliação nacional.

7. O Presidente do MPLA devia ser, com vestes de Presidente da República e antes de tudo, o garante da paz, da unidade e da reconciliação nacional, pois nenhuma acção diplomática de promoção da paz na região dos grandes lagos é credível, quando o mesmo actor alimenta a discórdia no seu país.

8. O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apela ao MPLA e ao seu presidente, que abandonem a linguagem do ódio, da intolerância e da diabolização de quem pensa diferente, e se libertem da tática de apontar o dedo aos outros, sempre que surge a necessidade de encobrir os seus próprios fracassos.

9. O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apela às angolanas e aos angolanos para não se deixarem intimidar pelas intenções de condicionar o livre exercício do mandato do povo soberano de Angola pelos Deputados à Assembleia Nacional e para que não desistam desta luta incessante pela busca de um País de todos, que trate todos como iguais em direitos, deveres e oportunidades.
10. O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA encoraja os Deputados do Grupo Parlamentar da UNITA a pautarem os seus posicionamentos políticos pela defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e pelos valores e princípios inscritos na Constituição da República de Angola.

VIVA ANGOLA!

VIVA A DEMOCRACIA !

Luanda, 28 de Agosto de 2024

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA

Em destaque
05/08/2024
31/07/2024
"Quando em fim nós passarmos, como os homens da História passam, deixemos para os continuadores, o que não passa" Dr. Jonas Malheiro Savimbi É sob o lema: "Dr. Jonas Malheiro Savimbi – Símbolo da Unidade e Coesão do Partido". Que a UNITA comemora a quadra alusiva ao 3 de Agosto de 2024.
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA felicita as mulheres angolanas, em particular e as africanas em geral, neste dia, 31 de Julho, dedicado às mulheres do continente berço da humanidade.
Segundo a rádio França Internacional na sua edição desta quarta-feira, informou que o Presidente do Quénia, William Ruto, anunciou a 26 de Junho retirar o projecto de lei de orçamento que previa um aumento de impostos, que originou, a 25 de Junho, manifestações antigovernamentais em que morreram 23 pessoas, segundo o organismo oficial de defesa dos direitos humanos do Quénia (KNHRC, na sigla em inglês).
O Hospital Josina Machel mas conhecido por (ex-Maria Pia), registou nesta quarta-feira, 17 de Abril de 2024, mais de trinta mortes, para além das mortes dos dias 15, 16 do corrente mês.
As centrais sindicais convidaram esta quarta-feira, 17, a imprensa, para possível convocação da segunda fase da greve geral, segundo uma nota chegada esta manhã à redacção da Rádio Correio da Kianda.
Um estudo divulgado esta terça-feira, 16, em Luanda, revela que a falta de vontade política está entre os principais constrangimentos à implementação das autarquias locais em Angola.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) confirmou, nesta quinta-feira, 29 de Fevereiro de 2024, a detenção do cidadão angolano Gerson Eugénio Quintas, mais conhecido por “Man Gena”, acusado de crimes de roubo qualificado, abuso de confiança e ultraje ao Estado.
O Serviço de Investigação Criminal – SIC, explicou nesta quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024, em conferência de imprensa em Luanda, que o ex-traficante de drogas, Gelson Manuel Quintas, já foi entregue ao ministério público o interrogatório, na sequência das acusações que pesam sobre si, contra os governantes angolanos.
Eco do Partido
Campo do militante
O Deputado da UNITA, Carlos Xavier, pelo circulo provincial de Malanje, sofreu atentado a mão armada pela tarde desta segunda-feira, 13 de Maio de 2024, por volta das 14h20 minutos, quando o deputado saia do maior mercado informal da província, que tinha sido abordado por dois homens que se faziam transportar de uma mota.
Antonieta Kulanda, apresentou a sua posição recentemente num encontro promovido pelo Secretariado-Geral da UNITA, realizado no Hotel Skyna, em Luanda, que contou com quatro prelectoras entre as quais a ex-Secretária-Geral Adjunta da JURA, Arine Nhany, onde abordou-se o tema: “A UNITA e os Desafios da Consolidação da Democracia e do Desenvolvimento Sustentável”.
Intolerância
Palavra do Presidente
O Presidente da UNITA Eng. Adalberto Costa Júnior empossou nesta terça-feira, 20 de Agosto de 2024, os novos membros do Conselho de Ética e de Jurisdição do Partido.

Assim, Fernando Monteiro Kawewe é o novo Vice-presidente do Conselho de Ética. Foram ainda empossados Henrique Tavatava Ngando (director de gabinete); Francisca Mukissi (directora de informações e relações públicas); e Analdina Rosária Buta (secretária do Conselho de Ética) entre outros.

Lembro que o Conselho de Ética é um órgão estatuído com objectivo de prevenir conflitos, procurando, para o efeito, educar, opinar, consultar, fiscalizar e assessorar os membros nas questões éticas do Partido.

“O Conselho Nacional de Jurisdição e Auditoria e o Conselho de Ética são dois organismos de relevante responsabilidade e importância na vida do nosso partido. Esta responsabilidade e importância acrescem todos os dias, tendo em conta a realidade do país que temos hoje. A Angola que temos hoje é uma Angola muito mais difícil do que aquela que nós tínhamos há um tempo atrás. E temos a Angola com fome, com desemprego, sem desenvolvimento.

Nós temos um país em que o Estado foi tomado por um partido. Temos um partido que está a retalhar o país, a dividir, a separar comunidades, para tentar manter a governação e por consequência está a criar pobreza e sofrimento a todos os angolanos.

Nestas circunstâncias as vossas áreas de acção tornam-se mais exigentes e pedem de vós entrega e dedicação. O vosso sucesso será o benefício de muitos.

grupo parlamentar 
Em nome do Grupo Parlamentar da UNITA, convidamos as senhoras e senhores Jornalistas para partilhar com os angolanos, o nosso ponto de vista sobre o desempenho da Assembleia Nacional durante o Segundo Ano Parlamentar da V Legislatura, que há sete dias terminou.

Neste balanço, é nosso entendimento que o cidadão quer ter sempre presente três fundamentos constitucionais que constituem parâmetros de avaliação:

O primeiro fundamento é que a Assembleia Nacional é um órgão colegial e pluripartidário, representativo de todos os angolanos, que exprime a vontade soberana do Povo e exerce o Poder Legislativo do Estado. Isto significa que ela deve agir e afirmar-se sempre como um poder soberano, com identidade própria, um poder representativo de todo o Povo, capaz de interpretar e exprimir em cada momento a vontade soberana do Povo, que é dinâmica.
O segundo fundamento é sobre os Deputados: eles são representantes de todo o Povo, e não apenas dos círculos eleitorais, ou das listas partidárias, por que foram eleitos. Isto significa que, apesar de a Assembleia Nacional estar organizada em Grupos Parlamentares, os Deputados do Povo não devem agir como se fossem detentores de poderes próprios para prosseguir interesses próprios ou de apenas uma classe de cidadãos. Devem agir sempre no interesse da unidade nacional, executando as tarefas fundamentais do Estado, para o alcance dos objectivos da República de Angola, estabelecidas pela Constituição.

O terceiro fundamento é o respeito e a defesa da supremacia da Constituição e da legalidade. Tanto os Deputados, como o órgão de soberania que encarnam, devem ter a Constituição como lei suprema, a maior ORDEM SUPERIOR. Nenhuma orientação superior que viole a Constituição deve ser seguida. O Deputado da República de Angola não recebe ordens superiores nem orientações de ninguém. A ordem suprema é a Constituição. O seu chefe supremo permanente é o Povo. O Deputado não apoia violações à Constituição e a Lei, pelo contrário, o Deputado subordina-se à Constituição e actua sempre como fiel intérprete das aspirações e interesses de todo o Povo, garantindo os direitos e liberdades fundamentais, promovendo políticas para a erradicação da pobreza, políticas que assegurem o acesso universal ao ensino obrigatório gratuito e aos cuidados primários de saúde gratuitos, como manda a Constituição.

Com base nestes parâmetros, temos de afirmar, em jeito de autocrítica, que o desempenho da Assembleia Nacional durante o Segundo Ano Parlamentar, foi marcadamente negativo.
E porquê?

Porque ainda não foi desta vez, no segundo ano da V Legislatura, que o Parlamento da República de Angola conseguiu afirmar-se, no plano institucional, como poder soberano com identidade própria, separado e independente do poder executivo, capaz de interpretar e afirmar em cada acto legislativo a vontade soberana do Povo.

Estamos todos lembrados do facto que presenciamos a 14 de Outubro de 2023, aquando da realização da Reunião Plenária Extraordinária convocada especialmente para votar a constituição de uma Comissão Eventual sobre o Processo de Acusação e Destituição do Presidente da República, e um grupo de Deputados, perante dezenas de provas documentais de crimes de violação da Constituição que atentam gravemente contra o Estado Democrático de Direito, preferiu violar o juramento que fez, votar contra a soberania do Povo e contra a supremacia da Constituição, só para se subordinar à vontade do Senhor Presidente da República.

Ainda não foi desta vez que, em termos de iniciativa legislativa, a Assembleia Nacional se afirmou como o Poder Legislativo por excelência da República de Angola, pois, a sua produção legislativa por iniciativa própria foi quase nula. Apenas o Grupo Parlamentar da UNITA apresentou e fez aprovar um projeto de lei. Todas as demais iniciativas são do Titular do Poder Executivo.

Durante o ano parlamentar, houve mais diplomacia e marketing político-institucional do que produção legislativa, fiscalização dos actos de governação ou até mesmo atendimento a reclamações e denúncias dos cidadãos. Houve mais preocupação com a aparência do que com a obediência à Constituição, o respeito pelo regime democrático e a fiscalização efectiva dos actos de governação.

As poucas audições parlamentares foram meros exercícios de propaganda Institucional, sem nenhum impacto nas práticas de governação, na qualidade dos serviços públicos e na melhoria das condições de vida das pessoas, dos trabalhadores e das famílias. Também não foi constituída nenhuma Comissão Parlamentar de Inquérito para averiguar as inúmeras queixas e reclamações dos cidadãos relativas a violações de direitos humanos, abusos de poder e corrupção da parte de titulares de cargos públicos.

Não foi desta vez, no segundo ano da V Legislatura, que os Deputados conseguiram se afirmar como Deputados de todo o Povo para exprimir a vontade soberana do Povo, e não a vontade de um homem. Não é preciso fazer consulta pública para determinar se, para o Povo, o que é prioritário é acabar com a fome ou criar mais províncias, mais municípios e mais comunas, só para aumentar a despesa pública em si mesma já improdutiva e opaca.
Como é que um Governo, que não tem folga orçamental nenhuma, não tem dinheiro para pagar salários e pensões em tempo útil, que não tem expectativas de aumentar a receita e que vive de dívidas para pagar dívidas, vai arranjar mais despesas desnecessárias com salários e regalias para mais 162 administradores municipais e 324 adjuntos, 3 novos governadores provinciais, 6 novos vice-governadores provinciais e acomodar outras centenas de militantes dos CAP´S nas administrações municipais e comunais.

Os angolanos não se devem deixar enganar. Não se trata de procurar maior proximidade dos serviços da Administração Pública para as populações, porque o ente constitucional autónomo que aproxima a Administração Pública aos cidadãos e ajudar a resolver os problemas locais são as Autarquias Locais. Só as Autarquias Locais, enquanto órgãos democráticos, autónomos e descentralizados do Poder Local, podem repartir com o Estado os recursos públicos locais para o benefício das populações. Criar novas províncias e novos municípios, todos eles dependentes de um poder centralizado num só órgão, num só homem, só para inviabilizar o exercício da democracia participativa pelo Povo soberano de Angola, constitui uma ofensa à Constituição, que atenta gravemente contra o Estado Democrático de Direito.

POVO ANGOLANO:
O desempenho negativo da Assembleia Nacional ganhou uma nova dimensão com a aprovação, pelo Grupo Parlamentar do MPLA, da nova divisão politica e administrativa da província de Luanda, um acto que insulta a inteligência dos cidadãos e descaracteriza a capital do País. Ao votar contra a medida, o Grupo Parlamentar da UNITA exprimiu fielmente o sentimento generalizado que captou da maioria qualificada dos munícipes que habitam a província de Luanda, e não só. Para nós não está em causa qualquer mudança eventual da capital do País, se os angolanos e a sua Constituição assim o determinarem. O que nos parece questionável é a utilização de um expediente legislativo para atrasar, impedir ou obstaculizar a institucionalização efectiva das autarquias locais, no momento em que se discutem as propostas para o efeito.

Constatamos que a esmagadora maioria é de opinião que se trata de uma medida desnecessária, inútil e sem qualquer fundamento político, histórico ou de eficiência e eficácia governativa. Esta divisão administrativa não vai melhorar EM NADA a vida das pessoas. Não vai fazer com que as consultas médicas e os medicamentos sejam grátis para quem não tem dinheiro para pagar as clínicas da classe rica. Não vai fazer com que os filhos dos pobres estudem com os mesmos livros e com a mesma qualidade que os filhos dos ricos. Não vai reduzir as desigualdades nem as assimetrias regionais, nem podia, porque estes objectivos não se alcançam com divisões artificiais de espaços territoriais não autónomos.

O Partido-Estado quer que a cidade capital dos angolanos deixe de ser uma cidade e passe a ser uma província. Nós pensamos que é urgente anular e reverter esta medida arbitrária.

Os especialistas, incluindo os constitucionalistas, arquitectos, planificadores urbanos, gestores de cidades e activistas cívicos deverão rejeitar esta decisão que para o povo é antipatriótica. Numa sociedade sem serviços mínimos, onde as pessoas não têm água potável, não têm saneamento básico, os governantes desviam dinheiro e o património público, os juízes são corruptos, o custo de vida é insustentável, o desemprego e a miséria não param de crescer, onde as pessoas estão a morrer de fome e os jovens estão sem futuro, qual é o benefício concreto de haver mais um traçado no mapa que se chame província? Certamente nenhum!

O único propósito deste Mapeamento Politico Eleitoral (MPE) é a vontade partidária de multiplicar fraudulentamente ganhos eleitorais para manter o poder hegemónico do partido-estado e travar a trajetória decrescente e irreversível dos resultados eleitorais do regime.
Com mais uma província no papel, será que as pessoas vão passar a ter mais comida em casa? Não! A qualidade da educação vai melhorar? Não! Os preços da comida e das propinas vão baixar? Não! Os governantes vão deixar de desviar os bens públicos? Certamente que não!

A única certeza é que a despesa pública vai aumentar, a dívida pública vai aumentar, os atrasos salariais vão aumentar, a fome vai aumentar e o sofrimento da maioria do povo vai aumentar.

POVO ANGOLANO:

O âmbito, o conteúdo e a constitucionalidade de algumas normas recentemente aprovadas, relativas aos crimes de vandalismo de bens públicos, também nos parecem dignas de serem revisitadas, pois, nunca devemos perder de vista que o maior perigo à segurança nacional neste momento é a conduta ostensiva daqueles que, sendo titulares de órgãos de soberania da República de Angola, violam sistematicamente a Constituição para usurpar a soberania do Povo e os recursos públicos.

E, quando se mantêm impunes e utilizam a Lei, a força das armas, a força do dinheiro ou a força do medo para legitimar seus actos, seus atentados à Constituição passam a constituir também atentados à segurança nacional. Isto porque, no Estado Democrático de Direito, não se garante a segurança nacional violando a Constituição e os direitos fundamentais. Os órgãos competentes do Estado vão precisar de escrutinar no futuro a Lei ora aprovada, para identificar e expurgar os aparentes vícios de inconstitucionalidades de que enferma.
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES:

Quando em 2022, perante a falta de transparência da CNE e a opacidade dos resultados que anunciou, a UNITA decidiu fazer o combate político no seio do Parlamento foi exatamente para permitir que o Povo continuasse a despertar e a crescer politicamente.

Passados apenas dois anos do início de uma Legislatura de cinco anos, está claro que o Partido Estado não tem o apoio do Povo soberano, porque não governa pelo Povo nem para o Povo. O Regime Governa contra o Povo. E quando um grupo de cidadãos exerce o poder do Povo em nome do Povo, mas contra o interesse do Povo, o Povo lhe retira a legitimidade política. Sem legitimidade o regime vai procurar resgatá-la fraudulentamente, todos os dias, por meios ilegítimos, não previstos nem conformes com a Constituição. Assim como acontece na Venezuela.

O Regime esgotou e não tem condições para continuar no poder. A hora é de renovar a esperança e as aspirações de liberdade, justiça e igualdade do Povo soberano de Angola.
A situação económica do País vai continuar a deteriorar-se, porque a inflação está descontrolada, as contas públicas estão descontroladas, a Dívida Pública está descontrolada e a corrupção também está descontrolada.

O momento é de reflexão, concertação e diálogo, para os angolanos concretizarem a alternância que vai trazer a mudança. Uma mudança patriótica, democrática e inclusiva, nos marcos da Constituição e da lei.

O povo que representamos está mais pobre, mais miserável, passa fome, enfrenta penúria, desemprego, morre de fome e sobrevive da indigência, por isso, o Grupo Parlamentar da UNITA não pode estar satisfeito com o desempenho da Assembleia Nacional.

As leis e resoluções aprovadas não tiveram impacto relevante na melhoria da qualidade de vida das pessoas, das famílias, dos trabalhadores e das empresas. Não basta legislar; é necessário que as leis sejam justas e tenham impacto positivo na vida dos cidadãos.
A fiscalização e o controlo exercidos pela Assembleia Nacional deveriam ter contribuído para a boa governação, transparência, responsabilização dos governantes, erradicação da fome e da pobreza e a construção de uma sociedade de justiça social e económica, de dignidade, prosperidade e felicidade das pessoas. A corrupção aumentou, o favorecimento de empresas do regime aumentou por via da contratação simplificada e ajustes diretos, o Estado de Direito retrocedeu, os principais referentes do Estado Democrático, como a liberdade de expressão, o tratamento igual dos partidos políticos, foram violados e desapareceram da prática de governação. Todas as semanas ocorrem denúncias e relatos de execuções sumárias, graves violações dos direitos, liberdades e garantias fundamentais, o país tem presos políticos por delito de consciência. Aumentou a intolerância politica, até os Deputados da Assembleia Nacional não foram poupados; a maioria dos angolanos está desesperado. O Estado está falido e governado por uma Constituição que não é a da República de Angola.

Nesta hora difícil para a grande maioria das famílias angolanas que passa fome e não tem esperança de viver o presente nem o futuro, o Grupo Parlamentar da UNITA, vem reiterar o seu comprometimento de servir as angolanas e os angolanos. O Grupo Parlamentar da UNITA vai continuar a lutar para o fortalecimento e afirmação da Assembleia Nacional, como órgão de soberania com identidade própria, autonomia administrativa e financeira, representativa de todo o Povo, capaz de interpretar e exprimir em cada momento a vontade soberana do Povo, para o alcance dos objectivos da República de Angola, estabelecidos pela Constituição.

Agradecemos aos angolanos pela confiança, o incentivo motivacional, o apoio multiforme, a partilha de críticas e sugestões durante as jornadas de proximidade desenvolvidas nas comunidades. Apesar de inúmeras dificuldades enfrentadas pela Administração Parlamentar e os Gabinetes de Apoio aos Grupos de Deputados residentes, expressamos o nosso reconhecimento pelo empenho e diligências para garantir eficiência e eficácia da Assembleia Nacional. Aos Assessores, Assistentes, Funcionários e Agentes do Grupo Parlamentar da UNITA expressamos o nosso enorme apreço e gratidão. A nossa gratidão aos jornalistas, órgãos de imprensa e plataforma digitais que se dignaram cobrir as actividades do Grupo Parlamentar da UNITA durante o Segundo Ano Parlamentar. Muito Obrigado!

Nós amamos a nossa pátria e juntos vamos lutar para construir m futuro que as pessoas merecem.

Deus abençoe Angola.

Luanda, 22 de Agosto de 2024.

O Grupo Parlamentar da UNITA

L.i.m.a - actividades
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA felicita as mulheres angolanas, em particular e as africanas em geral, neste dia, 31 de Julho, dedicado às mulheres do continente berço da humanidade.

Por ocasião da celebração de mais um 31 de Julho, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA julga ser uma prioridade permanente dos estados africanos materializarem políticas públicas que concorram para o verdadeiro desenvolvimento integral da mulher africana nas diversas áreas da vida. Doutro lado, exorta as mulheres a preservarem a identidade e os seus valores culturais.

Reconhecendo o flagelo da violência e outros males graves que ainda persisitem contra a mulher no continente africano, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apela a solidariedade e a eficiência das instituições dos estados africanos para pôr cobro a todos esses males retardatários do desenvolvimento material e espiritual de África.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apela, muito especialmente, a mulher angolana a assumir a dianteira da luta pela defesa do Estado Democrático de Direito, a Paz e a verdadeira Reconciliação Nacional.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA reitera a sua profunda convicção de que a mulher africana tem um papel único e determinante na edificação das sociedades e dos estados africanos rumo ao desenvolvimento sustentável. Por isso, a UNITA reafirma a sua dedicação na luta pela equidade entre as mulheres e os homens africanos, especialmente, entre os homens e as mulheres do nosso país, Angola.

Bem-Haja a Mulher Angolana

Bem Haja a Mulher Africana

Luanda, 31 de Julho de 2024.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA

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