Liga da Mulhere Angolana
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Estamos de parabéns-há 52 anos num Dia como Hoje, Nascia a Liga da Mulher Angolana-LIMA
Breve Historial

A LIMA, Organização feminina da UNITA, foi criada a 18 de junho de 1972, por ocasião da 8ª Conferência anual do Partido, no Massivi, província do Moxico e ratificada pelo 3º Congresso Ordinário do UNITA, em 1973.

Surge como reflexo da necessidade de uma participação mais activa e organizada da Mulher Angolana na luta pela Independência Nacional, pela Unidade, Justiça Social, Desenvolvimento Sociocultural e Económico, condição de garantia da sua Liberdade, Dignidade e Valorização.

Ao falarmos da organização, começamos pela retrospectiva do que foi o trabalho da Mulher, antes da fundação da UNITA-União Nacional para Independência Total de Angola, no Muangai, província do Moxico.

quais foram as causas que levaram o Presidente fundador Dr. Jonas Malheiro Savimbi, a criar a LIMA?

2- A participação da LIMA na Luta de Libertação Nacional contra o colonialismo português e na Resistência Popular Generalizada contra a ocupação estrangeira;
3- A Luta pela Igualdade de Género, Valorização e Dignificação da Mulher.

A Luta de Libertação Nacional contra o colonialismo português, não foi fácil. enquanto os homens se constituíam em grupos móveis de guerrilha, as mulheres permaneciam nas aldeias e bairros, organizadas em células clandestinas dedicadas na recolha de informações, quotizações em dinheiro, géneros alimentícios, vestuários, medicamentos, produtos de higiene, ao mesmo tempo que espalhavam a mensagem da UNITA.

Foi um trabalho árduo, complexo em que muitas delas eram perseguidas e presas pela Pide DGS polícia política do governo português naquela altura. de muitas que participaram nessas actividades, destacaram-se entre outras:

No Moxico- as Senhoras: Viola Jamba Chingunji, Amélia Ussova Malaquias, Victória Kanganji, Laurinda Prata, Celestina Jamba, Augusta Sakuanda, Alice Nambote, etc, algumas já falecidas.

- No huambo- Amélia Edite Epalanga e Tita Malaquias.

Em Luanda- as Senhoras: Cecília Moreira Muhamba, Maria Nakam?la Chimbili, Delfina Nené Inácio, Natália Kussia e outras.

Na província de Benguela- Teresa Numanaua Kakunda Chissanguela e outras .

No Congo Kinshassa- as Senhoras: Maria Etossi Chinhama, Luísa Chipuco Mundombe, Helena Wonjimba, Rosa Nené, Maria Nassoleka, Manuela Lombendo, Maria Chinguto, etc.

Na Zâmbia- as Senhoras: Celestina Kangende, Patrícia Sakasoli Silas, Nhamalina Chilala, Gina Kangende, Ruth Nassussu Njunjuvili, Augusta Chingunji, etc.

Mais tarde, criaram-se bases temporárias em matas com condições temporárias em favoráveis à guerrilha, onde era possível viver com as família.

Aí as mulheres participaram na formação militar, inicialmente ministrada pelo seu próprio Presidente fundador Dr. Savimbi. Apesar da escassez de fardamento e equipamento militar, as mulheres, com as suas crianças, às costas, estavam sempre prontas para aprender técnicas de comandos e de guerrilha. Das primeiras mulheres que beneficiaram de formação militar temos a destacar as Senhoras: Eunice Sapassa, Namacumbi, Laurinda Chissako, Rolasina Sessa e Isalina Kawina Kawunda.

Com a criação de três grandes Centros Escolares, nomeadamente, em Sandona, são Lucas e Samuyuleno começaram as aulas de alfabetização e combate ao obscurantismo, onde se destacaram algumas mulheres que, mesmo em condições difíceis, sem material escolar, utilizavam pedaços de mandioca ou carvão como giz e tábua a servir de ardósia ou quadro preto e para as crianças utilizavam o método de escrever no chão. Isto permitiu alfabertizar muitas senhoras e soldados.

As percursoras destas técnicas de alfabetização foram as Senhoras: Eunice Sapassa como Directora geral, Augusta Sakuanda, Salomé Epolua Chinhama, como formadoras, distribuídas pelas três regiões militares criadas na altura.

Foram, igualmente criadas Unidades Hospitalares, onde além de assistência aos guerrilheiros, suas famílias e populações, também foram formados Quadros de saúde, onde a mulher participava, destacando, o hospital de Volonguelo e Sandona.

Em todas as bases onde se encontravam, realizavam várias actividades; políticas, no sector da agricultura, na Logística, transportando alimentação, material de guerra para o apoio dos guerrilheiros. Neste quadro, foram notórias, a entrega e dedicação de mulheres como Isalina Kawina Kawunda, Vinona, Catarina Ululi, Augusta Sakuanda, Eunice Sapassa, Salomé Epowa, Maria Chilombo, Laurinda Chissaco, Saria Mukumbi, Júlia Samuyuleno, Maria Namukumbi, Amélia Namukumbi, etc.

As Senhoras Saria Mukumbi e Júlia Mukumbi foram as primeiras a entrarem nas bases.

PRESIDENTES DA LIMA
1- Sra. Isalina Kawina Kawunda nomeada Presidente Nacional da LIMA, a quando da criação da Organização em 1972, na localidade do Massivi, na província do Moxico;
2- Sra. Eunice Sapassa, nomeada segunda Presidente Nacional da LIMA em 1974;
3- Sra. Alcina Njunjuvili Mateus nomeada terceira Presidente Nacional da LIMA em 1977, na 3ª Conferência da LIMA a quando da realização do 4º congresso do Partido, na Benda, província do Huambo;

4- Sra. Helena Jundi Kokelu Kakinda, nomeada Presidente Nacional da LIMA em 1979, na 4ª Conferência da LIMA, a quando da realização da XII Conferência anual do Partido Katapi Cuando Cubango;

5- Sra. Alda Juliana Sachiyambo nomeada Presidente Nacional da LIMA em 1980, no Cuando Cubango;

6- Sra. Ludovina Baca Joaquim, nomeada Presidente Nacional da LIMA em - 1984, na 6ª Conferência a quando da realização do 1º Congresso Extraordinário do Partido na Jamba, província do Cuando Cubango;

7-Sra. Teresa Chipia, indicada Presidente Nacional Interina da LIMA, a quando da realização da XVI Conferência do Partido, no Kunguene-Moxico, nessa altura, a LIMA realizou a 2ª Conferência Extraordinária. Essa indicação aconteceu numa altura em que, a titular da Organização, Sra. Odete Joaquim, por falta de saúde encontrava-se em tratamentos, fora do país.

8- Sra. Miraldina Olga Jamba, em 2002, a quando da realização da 3ª Conferência Extraordinária da LIMA em Luanda, eleita em 2007, no I Congresso da LIMA e reeleita no II Congresso em 2011;

9-Sra. Helena Bonguela Abel, reeleita Presidente Nacional da LIMA, no IV Congresso Ordinário da LIMA, realizado em Luanda, em 2020.

VIVA A LIGA DA MULHER ANGOLANA!

VIVA O 18 DE JUNHO DE 1972

VIVA O 52º ANIVERSÁRIO DA LIMA

LIMA PÁTRIA

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Quarta-feira, 19 de Junho de 2024