Liga da Mulhere Angolana
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Miraldina Jamba destaca papel da LIMA no triunfo dos desafios da UNITA e do País
A LIMA – Liga da Mulher Angolana, braço feminino da UNITA, realizou recentemente no Auditório da Livraria Paulinas, em Luanda, um workshop, de entre várias outras actividades agendadas, para assinalar os cinquenta anos da sua fundação, que decorre sob lema: LIMA cinquenta anos de Patriotismo, Unidade e Solidariedade para a alternância do Poder Político”.

O encontro foi presidido pela antiga Presidente da LIMA, Miraldina Olga Jamba, em que falou sobre a participação da mulher na luta de libertação, a contribuição na luta política clandestina, a contribuição na luta contra o analfabetismo e o obscurantismo, contribuição na educação, mobilização e organização e organização do povo; contribuição na luta militar de resistência popular generalizada; a luta pela igualdade do género, bem como desafios.

De acordo com Miraldina Jamba, “as mulheres angolanas foram mobilizados e aderiram à causa da UNITA. O seu envolvimento nas células clandestinas permitia-lhes recolher informações, recolher as quotizações do povo em dinheiro, géneros alimentícios, roupas, medicamentos, sal e produtos de higienes para os combatentes”.

“Estas acções para a difusão do ideário da UNITA, fez com que muitas delas fossem presas pela PIDE/DGS, a Polícia Política do regime português”, a antiga responsável feminina.

“A partir de 1970, as mulheres já integradas nas bases, começaram a participar, tanto nos treinos militares como na educação dos soldados; surgiram as escolas de alfabertazação nas aldeias e bases, para combater o analfabetismo e o obscurantismo. As mulheres passaram a destacar-se nas tarefas de educação e ensino, saúde e agricultura, para garantir a subsistência aos soldados; as mulheres comeram a participar nos cursos de enfermagem: os primeiros realizaram-se nos Hospital Central de Volonguelo, sob a Direcção do senhor Eduardo Sakuanda; no Hospital de Sandona, cujo director era o senhor Garcia Vinuku”, disse Miraldina Jamba.

Para a também Deputada à Assembleia Nacional, “no que tange a contribuição no ensino, para a elevação do nível cultural da mulher, destacamos nas regiões militares: 1, 2 e 3; na região 1, a senhora Augusta Sakuanda, Felismina Lucas e Sessa Namaliata, Eunice Sapassa e Laurinda Chisako; na região 2, Eunice Sapassa e Laurinda Chisako; na região 3, Marta Chiwale e Salomé Epolua”.

“A partir de 1971, as senhoras em todas as bases militares centrais, de zonas e de sectores, começaram a participar activamente nos serviços auxiliares de tropas: administração, logística e intendência. A seguir passaram a fazer serviços de manutenção: patrulhamento das bases num raio de 1 kilometro, fizeram instrução, e fizeram também o içar e arreiar da bandeira; demonstrações militares, ginástica educativa, luta corpo a corpo, pista de obstáculos; salto em altura e em comprimento, saltos mortais; enfim, todos os exercícios que antes eram apenas reservados aos homens”.

De acordo com Miraldina Olga Jamba, “o Presidente Fundador da UNITA, Dr. Jonas Malheiro Savimbi, era o principal promotor da emancipação da mulher”.

“Assim, em 1972, tendo-se constatado a capacidade demonstrada pelas mulheres, no seu envolvimento em actividades político-militares nas bases, a VIII Conferência Anual da UNITA, proclamou, sob orientação do Presidente Savimbi, a Liga da Mulher Angolana. Isto aconteceu no dia 18 de Junho de 1972. A primeira Presidente da LIMA foi a mãe Isalina Kawina, cujo Executivo Nacional contou com a participação das senhoras Eunice Sapassa, Amélia Namukumbi, Marta Chiwale e Laurinda Chisako”, disse a antiga responsável da LIMA, Miraldina Olga Jamba.

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Sabado, 25 de Junho de 2022